Santo do Dia

Todo dia é um dia de Santo!

Qual o Santo do dia de hoje?

O Santo do Dia é uma reflexão diária sobre a vida dos santos, homens e mulheres que viveram a sua fé de forma exemplar. São histórias inspiradoras de pessoas que se dedicaram a Deus e aos seus semelhantes, deixando um legado de amor, bondade e justiça.

Os santos são faróis luminosos que nos orientam no nosso caminho. Eles nos mostram que é possível viver uma vida plena e feliz, mesmo em meio às dificuldades.


A cada dia, o Santo do Dia nos traz uma nova história para refletir. Podemos aprender com os santos sobre a importância da fé, da oração, da caridade e da justiça.

Qual o santo do dia é uma pergunta que de vez em quando nos fazemos. Afinal, todo dia é um dia de um Santo específico. Nesta sessão do site Dias Feriados vamos aprofundar sobre os Santos nas suas datas e quais são feriados podendo ser nacionais, estaduais ou apenas municipais.

Jesus e a Corte Celeste

Qual origem do Dia do Santo?

O dia de Santo tem origem na tradição cristã de honrar os mártires que morreram por causa da fé. No século IV, a Igreja de Antioquia instituiu uma festa em memória de todos os mártires, no primeiro domingo depois de Pentecostes. No século VII, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão de Roma a todos os santos e fixou a data em 13 de maio. No século VIII, o Papa Gregório III mudou a data para 1 de novembro, que era o dia da dedicação da Capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro.

São José e o Menino Jesus

Por que existe o Dia do Santo?

O dia de Santo é uma ocasião para homenagear os exemplos de santidade que a Igreja nos oferece, e também para pedir a sua intercessão e ajuda. A Igreja nos ensina que todos somos chamados à santidade, seguindo o mandamento de Jesus: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). A santidade não é um privilégio de poucos, mas um dom de Deus para todos os batizados.

Sabemos que os Papas, usando do dogma da infalibilidade quando define uma sentença de fé, já canonizaram mais de vinte mil santos, que sem cessar intercedem pelo Reino de Deus. Mas há muitos que estão no Céu e que a Igreja não sabe seus nomes, nem mesmo suas histórias. Muitos morreram como mártires anônimos nas perseguições do Império Romano, do nazismo, do comunismo, na guerra civil espanhola (1930) e na mexicana (1926). Lembramos que todos estão no Céu mesmo sem que tenham sido canonizados oficialmente. 

Os santos são modelos de vida para nós, pois eles viveram aqui na terra fazendo a vontade de Deus, servindo ao Senhor e aos irmãos. Eles são exemplos de virtudes a serem vividas por nós. E quando prestamos um culto a eles, este culto chega a Deus porque eles se santificaram pela graça de Deus. Sem a graça ninguém chega a santidade.

A Igreja tem muitas confirmações sobre a intercessão dos Santos. 

São Jerônimo disse: 

“Se os Apóstolos e mártires, enquanto estavam em sua carne mortal, e ainda necessitados de cuidar de si, ainda podiam orar pelos outros, muito mais agora que já receberam a coroa de suas vitórias e triunfos. Serão menos poderosos agora que reinam com Cristo? São Paulo diz que com suas orações salvara a vida de 276 homens, que seguiam com ele no navio [naufrágio na ilha de Malta]. E depois de sua morte, cessará sua boca e não pronunciará uma só palavra em favor daqueles que no mundo, por seu intermédio, creram no Evangelho?” 

Santo Hilário de Poitiers, bispo e doutor da Igreja: “Aos que fizeram tudo o que tiveram ao seu alcance para permanecer fiéis, não lhes faltará, nem a guarda dos anjos nem a proteção dos santos”.

São Cirilo de Jerusalém, doutor da Igreja, afirmava que: “Comemoramos os que adormeceram no Senhor antes de nós: Patriarcas, profetas, Apóstolos e mártires; para que Deus, por sua intercessão e orações, se digne receber as nossas”.

O Concílio de Trento (1545-1563) em sua 25ª Sessão, confirmou que: “Os santos que reinam agora com Cristo, oram a Deus pelos homens. É bom e proveitoso invocá-los suplicantemente e recorrer às suas orações e intercessões, para que vos obtenham benefícios de Deus, por NSJC, único Redentor e Salvador nosso. São ímpios os que negam que se devam invocar os santos que já gozam da eterna felicidade no céu”.

Essa intercessão, e especialmente a de Nossa Senhora,  que é a mais poderosa de todas as intercessões,  não substitui a medição única de Cristo, ao contrário, a reforça, pois, sem a medição única e indispensável de Cristo nenhuma outra intercessão tem valor, já que todas são feitas através de Jesus Cristo. 

São Francisco de Assis

Devemos invocar um Santo?

A Igreja não teme invocar os santos e suas preces por nós diante de Deus. Eles pedem por nós oferecendo a Deus seus méritos e preces. É por isso também que a Igreja recomenda que os pais ponham nomes de santos em seus filhos, a fim de que tenham desde pequenos um patrono no céu. 

Segundo essa bela crença, a Igreja deseja que as imagens dos santos sejam veneradas, não idolatradas. O Concílio de Nicéia II, em 787, que condenou o iconoclasmo, heresia que proibia as imagens, declarou solenemente a liceidade de se venerar as sagras imagens. E nunca mais a Igreja reestudou esse assunto, porque ela sabe que quando o Espírito Santo lhe ensina alguma verdade é para sempre. Disse o Concílio:

“Para proferir sucintamente nossa profissão de fé, conservamos todas as tradições da Igreja, escritas ou não-escritas, que nos têm sido transmitidas sem alteração”.

“Na trilha da doutrina divinamente inspirada de nossos santos Padres e da tradição da Igreja católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos” 

Quando louvamos os santos, estamos dando glória a Deus, pois nenhum deles chegou à santidade sem as graças de Deus. Ele é o nosso santificador. Toda glória é dada a Deus.

Nossa Senhora, Menino Jesus e Santos

Baseado em textos do Dr. Felipe Rinaldo Queiroz de Aquino

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